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Nathália Daneliczin fala sobre sua participação na equipe do Flu pela Superliga B

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Nathália Daneliczin integra o elenco do Fluminense

Com mais de 15 anos de voleibol, a levantadora Nathália Daneliczin foi um dos destaques do elenco tricolor na Superliga B. Em 2012, quando foi convidada pelo técnico Hylmer Dias para integrar a equipe do Fluminense para o estadual do mesmo ano, a mineira de apenas 25 anos já tinha passado por grandes clubes e pela seleção brasileira de base.

Apesar de não se juntar ao time na seletiva organizada pela CBV, que garante mais uma vaga na temporada 2016/2017 da Superliga, Nathália pode se orgulhar de ter ajudado o time a chegar à final contra o Nestlé Araraquara. A atleta fala com carinho de sua grande paixão:

- Aos 8 anos, minha mãe me apresentou o vôlei. Ela era e ainda é a minha referência pessoal e profissional. Comecei no colégio Santo Agostinho, em Belo Horizonte e depois fui para o Minas Tênis Clube. Lá passei por técnicos como Iara Ribas, Marcelo Melado, Patricia Axer, Cebola, Jarbas, que me ajudaram muito no crescimento profissional e pessoal – contou a levantadora, que pouco tempo depois, com 14 anos, estava na seleção brasileira de base:

- Era uma das mais novas do grupo. Disputamos um campeonato mundial juvenil no México e já havia treinado e participado da Superliga pelo Minas, com atletas como Juciely, Fabíola, Karine Guerra, Fernanda Garay, Dani Fagundes, Verê, Ivna, Priscila Daroit, entre outra. Foi um enorme aprendizado.

A levantadora ajudou o time a chegar à final da Superliga B

Com três Superligas pelo Esporte Clube Mackenzie no currículo, Nathália resolveu estudar Administração. Foi quando o Hylmer Dias a convidou para o estadual de 2012. O convite a fez voltar para o esporte:

- Não pude perder a chance de vir. Joguei na base contra o Fluminense e adorava as meninas, Bel Alegria, Ju Perdigão, Carol Won-Held, Hellen, e também os técnicos e dirigentes, como o Guilherme, Hylmer e Alegria. Já gostava do Fluminense antes de jogar aqui. Jogamos o carioca e me diverti muito.

Após a campanha pelo Tricolor, novamente a atleta mineira resolveu seguir outros rumos:

- Comecei a Escalada em Rocha, esporte pela qual me apaixonei, pelo desafio pessoal e proximidade com a natureza. Lancei um livro, trabalhei como produtora de vídeo. Retomei o gosto pelo simples da vida, poder viajar nos fins de semana e conhecer novos lugares e novas pessoas, estar perto dos amigos, da família, da natureza, de mim mesma.

Em 2015, novamente a paixão pelo vôlei a trouxe de volta ao Fluminense:

- Recebi uma mensagem do Hylmer e havia 3 anos e 8 meses que eu estava aposentada. Ele disse que minha última vez aqui tinha sido muito bacana, e de fato tinha. Mas eu estava praticando um esporte totalmente diferente (escalada), estudando, trabalhando como produtora. Realmente tomei um susto. Lembrei do prazer de jogar aqui no Flu, com uma diretoria que nos apoia o tempo todo, uma comissão técnica dedicada e uma torcida incrível.

Apesar do tempo curto para os treinos, a equipe foi montada com atletas da base do clube e outras mais experientes, como a própria levantadora. A aposta deu certo e o time chegou à final contra o Araraquara, com um placar acirrado e a garra que fez as rivais tremerem a cada partida. Na decisão, a atleta sofreu uma lesão no joelho e não conseguiu terminar a partida com a equipe, mas pode se orgulhar de seu desempenho.

- Crescemos muito, jogamos bem. É essa união do time que tornou tudo possível. A mescla é  importante para que as mais novas aproveitem ao máximo a oportunidade e nunca deixam de tentar ou acreditar. As mais experientes mostram o caminho que devemos percorrer, com calma, sabedoria. O grupo realmente se tornou um time, todos pensando no mesmo objetivo, focados a cada treino, cada jogo. Foi um dos mais incríveis que já trabalhei, fiz muitas amigas para a vida – contou Nathália, que agora cuida do joelho, lesionado na partida final da Superliga B:

- Depois de uma campanha incrível, na qual crescemos muito, jogamos bem, demos nosso máximo e passamos por várias adversidades, era a hora da final, de dar o máximo, de jogar inteligente e conscientemente, mas com toda a energia. Quando senti a lesão, chorei de dor, de frustração (por ter sido justamente naquele momento, na final) e de medo. Mas aqueles sentimentos tinham que ser superados e o pensamento era o título do campeonato.

A atleta deu mais detalhes sobre sua participação:

- Tentei voltar pro jogo, mas infelizmente não consegui. Ajudei como podia, apoiando as meninas a cada ponto e passando informações. Não me senti frustrada porque eu vi o nosso time batalhando por cada ponto até o final. Todas se superaram. Nós não perdemos pra nós mesmas, perdemos para um time competente, que já treinava junto há muito tempo e que jogou muito bem.

Nathália recebe apoio das companheiras de equipe

A levantadora permanece no Rio, torcendo pelo time, mandando vibrações positivas e apoiando a todo momento. Nathália também falou sobre a alegria de estar em quadra:

- No Flu eu retomei o meu gosto por jogar vôlei. Tive prazer de treinar, encontrar colegas de trabalho que também eram amigas, trabalhar com profissionais dedicados e competentes e com uma equipe de assessoria, diretoria, supervisão, e torcida que nos apoiavam todos os dias. Isso me fez sentir que vale a pena abrir mão de algumas coisas. Retomei o prazer em ser jogadora de vôlei. Me sinto feliz em quadra. Tenho que esperar pra ver o que o futuro me reserva – disse a atleta, que aproveitou para agradecer:

- Gostaria de expressar aqui a minha gratidão à nossa torcida, ao pessoal da portaria do Flu, do refeitório, da limpeza e arrumação da quadra (Renato, Alê, Sub), assessoria de imprensa, ao pessoal da fisioterapia (Marcelo, Satiko, Aline e Poly), diretoria e supervisão (Alegria, Marcio, Fernando, Luiz, Fred, Jeff), comissão técnica (Hylmer, Guilherme, Wallace, Didi, Julinho, Danilo) e aos que estavam sempre ao nosso lado (Gisa, Wilson, Omar, Dedé), ao Gabriel Azzi e pessoal da Five Training pela preparação pré-temporada. Minha mãe e Fortini pelo apoio incondicional, e a todas as meninas desse time incrível, que eu admiro e respeito muito, time que vou guardar no meu coração! Obrigada a todos! Foi uma das temporadas mais incríveis da minha vida – finalizou.

Comunicação Institucional FFC

Fotos: Mailson Santana (Divulgação FFC)


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